quarta-feira, 21 de março de 2012

Primeiros habitantes


Os índios

Os povos fundadores do território  suburbano foram os índios Tupinambá, do tronco Tupi. Eles encontraram no Subúrbio Ferroviário aquilo que a presença indígena podia identificar como  a "terra prometida", sem males, ideal para a realização de uma vida em meio a fartura devido a grande quantidade de comida, água doce, frutos do mar, caças etc.

 Impressiona perceber  que as marcas  da presença índigena pemanece em nomes como Pirajá, Itararanha, Paripe, Inema, Periperi, Itapagipe, Marangoaba, São Tomé de Paripe, dentre outros.


Outro traço que ainda permancem no subúrbio são a mariscagem, a pesca nos manguezais, assim como o respeito ao ciclo das luas e das marés para pescas e outras particularidades como cortar cabelo, o uso de vermifugos, plantações e outro.
Quando à noite, a lua cheia, as mulhres se preparam  para durante o dia irem mariscar. Elas passam uma manhã inteira na maré, cavando os buracos para pegar os mais diversos mariscos. Os jovens também pescam tanto para sua alimentação como para vender.

Os negros

As matas Suburbanas de Salvador eram interligadas por diversas áreas como Cabula, Pirajá, Cajazeiras e Mares.
A elas acorriam os negros fugidos dos muitos engenhos existentes na região, constituindo quilombos. No Quilombo do Urubu, por exemplo, existia um candomblé no ano da batalha que ocasionou a sua destruição. Este fato atesta a peculiaridade de que na área de São Bartolomeu os negros encontraram um local propício a reconstrução de sua identidade.
Assim como os índios nomearam os rios e as praias do Suburbio Ferroviário, os africanos, os negros que ali habitaram, se refugiaram e amaram  matas as Matas de São Bartolomeu, deram, como forma de resistência deram nomes a Cachoreira de Oxumaré, as Cachoeiras de Oxum e Nanã, a bacia de Oxum, a Pedra de Omolum,etc.
A resistência Africana, faz-se presente em meio ao drama da escravidão: e hoje há outras formas de expressão e resistência, com as favelas e os diversos movimentos  sociais existentes no Suburbio Ferroviário, indicando o protagonismo de seus habitantes.


Os jesuitas,

Na área do subúbuio aconteceram diversos aldeamentos jusuítas, que foram as primeiras tentativas de catequese , e também para a fabricação do açucar em pequenos engenhos como o de São João, mais para o interior, "dos lados de Plataforma".
Devido às boas condições de clima de clima do lugar e a qualidade do ar, um grande jeusuita, o Padre José  de Anchieta,  foi mandado repousar na igreja  de Escada, no bairro homônimo para tratar da saúde.


Os portugueses

Em 1541 as sesmarias de Pirajá e Plataforma foram doadas  uma ao fidalgo João de Velosa  e a outra castelhano Afonso de Torres, onde inciaram o plantio de cana de açucar e a crianção de engenhos de açúcar que se estendiam até o Recôncavo.

Os Holandeses


Em 1638, na segunda invasão, os holandeses, chefiados pelo príncipe Maurício de Nassau, invadiram a cidade de Salvador, aportando na bahia de Itapagipe e subindo pelas entradas das Igrejas São Brás de Plataforma e Nossa Senhora de Escada.

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